Quer você esteja lidando com a síndrome do impostor na vida pessoal ou queira preveni-la na sua equipe, estamos aqui para ajudar. Neste artigo, apresentaremos o que é a síndrome do impostor e como superá-la da perspectiva gerencial e individual. Leia também depoimentos de funcionários da Asana que enfrentaram esse distúrbio e veja como eles o superaram.
Ninguém quer se sentir como impostor no trabalho, mas o fato é que a síndrome do impostor afeta e prejudica as pessoas. Se você já se sentiu fora do seu meio ou achou que não merece o seu emprego, saiba que isso é mais frequente do que se imagina.
É a sensação de duvidar de si mesmo em relação a conquistas profissionais. Você talvez se sinta um impostor por não achar que merece o emprego. Muitas vezes, a síndrome do impostor pode nos fazer pensar que estamos enganando os nossos colegas ao fazê-los acreditar que somos bons no que fazemos.
Há também outros sintomas:
Sentir que você chegou à posição atual porque teve sorte, e não pelas habilidades e competências que possui.
Basear a autoestima na sua percepção das habilidades que tem.
Sentir que é necessário ser perfeccionista a fim de realizar um trabalho satisfatório.
Sacrificar o próprio bem-estar para apresentar mais trabalhos.
Sentir que está só, ou que precisa se isolar para que ninguém descubra o seu “segredo”.
Negligenciar a saúde mental como resultado do excesso de trabalho e esgotamento psicológico.
Sentir que, a qualquer momento, alguém vai “perceber” que você não é tão competente como parece, especialmente quando não há uma prova de que esse é o caso.
Se já teve alguma dessas sensações, você não está só. Na verdade, de acordo com o nosso estudo, quase dois terços (62%) dos trabalhadores do conhecimento em todo o mundo relataram experimentar a síndrome do impostor.
Pessoas de todos os tipos são afetadas pela síndrome do impostor. Ela tampouco acomete apenas os recém-contratados. Os funcionários em postos seniores são, na verdade, mais propensos do que a média a experimentar a síndrome do impostor.
As pessoas experimentam a síndrome do impostor de forma levemente diferente umas das outras, mas há características comuns:
Dúvida de si mesmo
Incapacidade de avaliar as próprias habilidades e competência
Atribuir o próprio sucesso a fatores externos, como a sorte
Temer não ser bom o bastante
Sabotar o próprio sucesso inconscientemente
Falta de vínculo com os membros da equipe
Perfeccionismo
Excesso de trabalho e esgotamento psicológico
Estabelecer padrões excessivamente altos para si mesmo
Baixa autoestima
Grande medo de falhar
Autoconfiança reduzida
A síndrome do impostor, ou o fenômeno do impostor como denominada inicialmente, foi apresentada por dra. Pauline R. Clance e dra. Suzanne A. Imes no livro The Impostor Phenomenon in High-Achieving Women: Dynamics and Therapeutic Intervention. A publicação de 1978 entrevistou 150 mulheres que haviam alcançado grandes resultados e tinham sido formalmente reconhecidas pela sua excelência profissional. Ainda assim, muitas delas creditavam o próprio sucesso à sorte ou achavam que as pessoas exageravam as suas conquistas.
Esses sentimentos de impostor não apenas afetaram as mulheres da década de 1970, como também estão presentes ainda hoje em todos os tipos de profissionais e indivíduos que alcançaram grandes resultados.
Em 1985, a dra. Pauline Rose Clance aprofundou a sua pesquisa sobre o assunto e publicou a primeira escala para mensurar a síndrome do impostor, chamada Escala Clance do fenômeno do impostor (CIP). O sistema mensurou a síndrome em seis dimensões:
O ciclo do impostor
A necessidade de ser especial ou ser o melhor
Características do super-homem ou da supermulher
Medo de falhar
Negação da própria capacidade ou depreciação dos elogios
Sentir medo ou culpa pelo sucesso
O ciclo do impostor descreve a natureza circular dos sentimentos de impostor. Ele começa na atribuição de tarefas. Nesse momento, o indivíduo com a síndrome do impostor tem ansiedade e duvida de si mesmo. Essas sensações levam à procrastinação ou ao perfeccionismo.
A pandemia de 2020, uma situação sem precedentes e única, também elevou os casos de síndrome do impostor. De fato, 47% dos trabalhadores do conhecimento em todo o mundo relataram que as sensações de síndrome do impostor aumentaram em 2020. Sentir-se isolado da equipe enquanto se trabalha em casa ou à distância é algo natural.
Lidar com a síndrome do impostor é muito complicado. É difícil que alguém que a experimente compartilhe esses sentimentos com outras pessoas. Como gerente, você quer apoiar a sua equipe, mas é complicado abordar a síndrome do impostor.
Qualquer que seja a sua situação ou sentimentos, você não está só. Para quem gosta de estatística, descobriu-se que 62% dos funcionários no mundo inteiro se sentem impostores. Para quem prefere outra abordagem, vale a pena ouvir outras pessoas que passaram pela mesma experiência. Pedimos para funcionários da Asana partilharem experiências com a síndrome do impostor:
“A síndrome do impostor é muito mais comum do que a maioria das pessoas imagina, e ocorre em todos os níveis. Em todo caso, ela se agrava à medida que avançamos na carreira e assumimos mais responsabilidades. Por isso, é muito importante desenvolver estratégias para reconhecer e abordar a síndrome”. – Andrew
“Sei que há uma voz dizendo o contrário, mas me escute: aonde você se dirige é muito mais importante do que de onde veio.” – Rishika
“Todas as pessoas que você aprecia na sua área de especialidade um dia não sabiam nada sobre o assunto. Você se surpreenderia ao descobrir que as pessoas em geral são mais solícitas, abertas a ajudar e tirar dúvidas do que você espera.” – John
“A síndrome do impostor parece mais forte quando não é possível pedir a colaboração imediata do colega ao lado, mas lembre: você está trabalhando na função atual porque a equipe acredita em você.” – Membro da equipe da Asana
“O seu conjunto único de experiências pessoais e profissionais é aquilo que diferencia e valoriza a sua perspectiva. Quando a verbaliza, mesmo que de forma insegura, você nos ajuda a encontrar uma solução melhor juntos.” – Erica
“Permita-se uma mentalidade de crescimento. Tente dizer ‘ainda não sei’; dessa forma, você estará lembrando a si mesmo que o mundo não vai acabar só porque você não sabe de alguma coisa. Você sempre tem a oportunidade de procurar saber.” – Leah
“Tente não se comparar com os outros. Cada um tem uma jornada diferente e você talvez nunca saiba como foi o início da jornada dos demais. Em vez de ceder ao sentimento de inadequação, tente aprender com as pessoas mais experientes que você.” – Robert
“Avançar na carreira é difícil e assustador. Às vezes, o ato de se arriscar e enfrentar novos desafios levanta um turbilhão de dúvidas sobre si mesmo. Você não está só! Fale com um colega ou gerente de confiança para ver se eles podem ajudar com o apoio, a orientação ou a validação de que você precisa para ganhar confiança. Lembre a si mesmo que às vezes você é o seu crítico mais ferrenho”. – Membro da equipe Asana
“Levou muitos anos para eu perceber que todos sentem insegurança e têm dúvidas de si próprios, mesmo os mais altos e experientes líderes. Tudo bem sentir que não sabe o que está fazendo, a maior parte de nós passa pela mesma coisa! Seja transparente e honesto com o seu gerente sobre os seus sentimentos para que ele possa ajudar em situações nas quais você pode provar a si mesmo que este é o seu lugar!” – Jessica
“Recentemente, ouvi uma frase que me tocou muito: ‘Comparamos a imagem interior de nós mesmos que criticamos com a imagem exterior que os outros passam sobre si mesmos’.” –Dave
“Tudo bem se você não sabe qual é a ‘melhor’ ou ‘mais verdadeira’ imagem de si mesmo. A vida sempre será cheia de descobertas. É muito importante ser tolerante consigo mesmo para que você possa aprender e se adaptar, em vez de se sentir como um imitador.” – Rose
Leia: Como o moral da equipe afeta o desempenho dos funcionáriosSe você estiver passando pela síndrome do impostor, há muitas atitudes que pode tomar para reduzir esses sentimentos. O mais importante é lembrar que não está só e que esses sentimentos não são anormais. Quando se quer ter êxito, é comum sentir que não se está fazendo um trabalho bom o bastante. Ao longo do tempo, esses sentimentos podem se transformar em síndrome do impostor.
Com o tempo e muito empenho, é possível superar a síndrome do impostor. Veja como:
A síndrome do impostor faz você sentir que não é bom o bastante no emprego. No entanto, esses sentimentos por vezes têm como base o medo, e não a realidade. A melhor maneira de lutar contra a síndrome do impostor é separar os seus sentimentos dos fatos.
O Conscious Leadership Group denomina essa atitude de “fatos vs. histórias”. Os fatos são verdades visíveis, coisas que uma câmera de vídeo capta; já as histórias consistem na forma como você interpreta esses fatos.
Não dá para impedir o cérebro de criar histórias, mas é possível cercar-se de fatos. Da próxima vez que estiver em uma situação que faça você se sentir como um impostor, contraponha os fatos às histórias da situação. Por exemplo, caso se sinta mal depois de falar o que pensa em uma reunião de equipe, concentre-se no que os membros da equipe de fato responderam.
Só porque as suas interpretações de um acontecimento são histórias (em vez de fatos), isso não significa que os seus sentimentos sejam menos válidos. Combater a síndrome do impostor não implica ignorar as emoções. Pelo contrário, a melhor maneira de combater esse sentimento é reconhecer que você está se sentindo mal, reiterar que está tudo bem e, então, deixar esses sentimentos de lado se eles não se pautarem pela realidade.
A síndrome do impostor é um sentimento que causa grande isolamento. No entanto, como já dissemos, ela é muito comum no ambiente de trabalho. Quase dois terços (62%) dos trabalhadores do conhecimento no mundo inteiro já experimentaram a síndrome do impostor. Assim, da próxima vez que se sentir desse jeito, tente compartilhar esses sentimentos com alguém.
Explora maneiras de usar AsanaCompartilhar como se está sentindo tem duas vantagens:
Em vez de engulir as emoções, reconheça-as e siga em frente. Quando você mantém os sentimentos de síndrome do impostor em segredo, eles aumentam e tornam-se mais difíceis de lidar. Partilhar desses sentimentos com alguém é uma excelente maneira de reconhecê-los na jornada de superação da síndrome do impostor.
Talvez você encontre alguém que já experimentou a síndrome do impostor. Infelizmente, é um fenômeno comum do ambiente de trabalho. Talvez descubra que o seu colega confidente já se sentiu assim. Isso pode ajudar a perceber que você não é a única pessoa a passar por isso.
Se o reconhecimento e a partilha não estiverem surtindo efeito, tente combater os sentimentos com evidências. Por vezes, a síndrome do impostor não se pauta pelos fatos, portanto concentre-se nestes para lutar contra aqueles.
Se muitas vezes sente que não está fazendo o trabalho em tempo hábil, repasse os seus projetos mais recentes. Revise o trabalho que você fez para ver se esses sentimentos se pautam pelos fatos. Caso isso se confirme, você identificou algo concreto no qual pode trabalhar e melhorar. Caso não se confirme, use os fatos todas as vezes que a voz no seu cérebro voltar a dizer que você não é bom o bastante.
Faça a gestão de projetos com eficiênciaSe não tiver um jeito fácil de repassar o próprio trabalho, tente usar uma ferramenta de gestão do trabalho como a Asana. Essas ferramentas ajudam a organizar o trabalho, rever projetos anteriores e preparar-se para ter êxito nas iniciativas futuras.
Os nossos pensamentos têm muito poder. A maneira como nos relacionamos com o mundo tem o poder de moldar a realidade — para o bem ou para o mal.
Se você sofre de monólogos interiores negativos, comece a monitorar a sua voz mental e modifique-a onde for possível. Essa técnica não surtirá resultados imediatos, mas, ao longo do tempo, ela ajudará a abordar as situações sob uma luz mais positiva.
Por exemplo, da próxima vez que cometer um erro, procure pensar: “Não fiz o melhor trabalho, mas vou me sair melhor na próxima”, em vez de pensar: “Foi péssimo!” Ao reformular a sua linguagem mental, você está reajustando o seu cérebro para que lhe dê mais apoio.
Para combater a síndrome do impostor, tente aperfeiçoar ativamente as suas habilidades técnicas e interpessoais. Dessa forma, sempre que aquela voz na sua mente sugerir que você não é bom o bastante em algo, você pode argumentar que está aos poucos melhorando.
Um modo excelente de fazer isso é encontrar um mentor. Busque alguém na sua empresa ou no seu campo de atuação que possa lhe dar conselhos práticos e apoio: pode ser um líder sênior ou um líder em outra empresa que você admira.
Leia: A diferença entre habilidades sociocomportamentais e habilidades profissionais: exemplos de 14 membros de equipes da AsanaUm sintoma comum da síndrome do impostor é comparar-se com os colegas e pensar que você é pior do que eles no seu trabalho. Embora essa comparação seja tentadora, há muito que se pode fazer para reenquadrar esses sentimentos.
Da próxima vez que sentir a tentação de se comparar com os colegas, dê um passo atrás e veja em vez disso como pode aprender com eles. O fato é que há pessoas na sua equipe que são melhores em algumas coisas do que você. Isso não o torna menos digno, mas cria uma oportunidade de aprender com elas. Da mesma forma, você tem certos talentos e habilidades que pode compartilhar com os seus colegas para ajudá-los a ter sucesso na função que exercem.
Com o passar do tempo, você talvez perceba que sempre experimenta a síndrome do impostor com acontecimentos específicos. Se este for o caso, prepare-se com antecedência à ocasião para combater esses efeitos.
Por exemplo, digamos que você sofra frequentemente da síndrome do impostor quando preenche a sua autoavaliação durante o ciclo de desempenho da sua equipe. Se tal nível de reflexão deixa você pouco à vontade, tente manter uma lista de coisas que realizou ao longo do trimestre ou do ano no seu software de colaboração. Dessa forma, quando começar o ciclo de avaliação de desempenho, você já terá redigido a sua autoavaliação e não precisará se preocupar com ela.
Às vezes, a melhor maneira de combater a síndrome do impostor é enfrentando-a. Da próxima vez que sentir que fez algo bem, comemore! Se você estiver à vontade, compartilhe a realização com a equipe. Mas, se isso parecer pouco adequado ao momento atual, compartilhe com alguém fora do trabalho, como um amigo ou um membro da família.
Não se limite a fazer isso quando realizar um bom trabalho. Tente criar uma lista das qualidades e habilidades que você possui. Elas podem ser competências específicas à sua função, como ser um grande vendedor, ou podem ser mais gerais e abordar quem você é, como estar sempre acessível para os membros de sua equipe. Mantenha essa lista, e uma coleção do feedback que tiver recebido da gerência e de colegas ao longo do tempo, e releia-a quando precisar de motivação.
Quem gere uma equipe deseja apoiá-la e diminuir as possibilidades de surgir a síndrome do impostor. Grande parte desse esforço acontece durante a integração de funcionários para garantir que os recém-contratados possam prosperar desde o primeiro dia. No entanto, há também outras técnicas que você pode implementar a qualquer momento para apoiar a sua equipe.
Leia: Guia do gerente para prevenir o esgotamento psicológico da equipeVocê pode e deve começar a combater a síndrome do impostor desde o primeiro dia. Explicar com clareza as expectativas do emprego, as métricas para o sucesso e os pontos de verificação do progresso é a melhor maneira de dar aos seus subordinados diretos um claro senso do próprio desempenho.
Comece definindo as expectativas no primeiro dia do membro da sua equipe ao implementar um plano de 30, 60 e 90 dias. O plano deve incluir as metas de prazo mais curto que ele pode atingir durante a integração e o aprendizado sobre a empresa. Depois que o funcionário recém-contratado estiver mais bem estabelecido, trabalhe com ele para definir indicadores-chave de desempenho de prazo mais longo. O objetivo é fazer com que as metas sejam sempre mensuráveis e tenham prazos determinados. Se for necessário, use uma metodologia de definição de metas, como a SMART.
Leia: Escreva metas SMART melhores com estas dicas e exemplosExperimenta Asana gratuitamenteAlém de traçar o caminho para o sucesso desde o primeiro dia, certifique-se de que os novos membros da equipe também tenham amplas oportunidades de interagir com outros membros da equipe.
Uma das melhores maneiras de fazer isso é parear o novo membro da equipe a um mentor desde cedo. Esse mentor deve ser um colega de uma equipe vizinha, para que o recém-contratado tenha alguém com quem conversar além do próprio gerente.
Da mesma forma, os novos membros da equipe precisam estar cientes das comunidades de funcionários que a sua organização oferece. Recursos como Grupos de Recursos de Funcionários ou mesmo comunidades efervescentes do Slack com pessoas com os mesmos interesses ajudam a encontrar pessoas com quem se relacionar. Você também pode apresentá-los a pessoas que compartilham semelhanças com eles, como grupos de pais, se eles tiverem filhos, ou grupos de donos de cães e gatos, se tiverem um animal de estimação.
Para os recém-contratados, pode ser intimidador não saber a quem fazer perguntas ou com quem falar. Isto é especialmente notório em membros da equipe que são integrados à distância. Sem um senso claro das normas de comunicação da equipe e da empresa, eles podem ter dificuldades em superar essa impasse inicial sobre a comunicação.
Isso é algo difícil de notar como gerente, dado que você está muito familiarizado com as normas de comunicação da sua equipe. Então, logo no princípio, reúna-se com os membros da sua equipe e tire as dúvidas que tiverem. Aborde estes tópicos, por exemplo:
As ferramentas empregadas e quando usá-las
Quem se deve consultar em caso de dúvida
Convenções da equipe para situações como perguntas durante reuniões
Um plano de comunicação diminui os palpites do funcionário e reduz a dificuldade de adoção para uma comunicação mais fácil.
Leia: 12 dicas de como comunicar-se eficazmente no local de trabalhoA síndrome do impostor não acontece apenas quando o membro da equipe está começando na empresa. Ao colocar em prática as medidas acima, você ajuda a prevenir o fenômeno no início. Mas lembre-se de continuar perguntando ao membro da equipe como ele está se saindo.
Considere checar com todos os pontos positivos e negativos ou os destaques do projeto durante as reuniões individuais. Quando você dá abertura para o membro da equipe compartilhar como está se saindo, e é honesto ao abordar o próprio desempenho, dá espaço para conversar sobre as emoções.
Se estiver preocupado que um membro da equipe esteja experimentando a síndrome do impostor, dar feedback pode ser desafiante, já que você talvez sinta que está alimentando o medo dele. Mas o feedback positivo e construtivo ajuda os membros da equipe a ganhar uma perspectiva melhor do próprio desempenho.
Na maioria das vezes, a síndrome do impostor não se pauta pela realidade da situação de um membro da equipe. Ao implementar o feedback com frequência nas suas interações, você ajuda a mostrar ao membro da equipe como ele está realmente se saindo.
Leia: Como fazer e receber críticas construtivasÀs vezes, a síndrome do impostor se instala porque os membros da equipe não se acham suficientemente bons no que fazem. A melhor maneira de combater isso como gerente é envolver-se com os interesses de carreira dos membros da equipe e apoiar o desenvolvimento dessas carreiras.
Por exemplo, se um membro da equipe tiver interesse em gestão, ofereça a ele a função de mentor de um recém-contratado ou a responsabilidade sobre o projeto de um novo estagiário. Mostrar ao membro da equipe que você acredita nele e que está comprometido com o crescimento da sua carreira reforça que ele é bom no que faz.
A síndrome do impostor pode ser um fardo opressivo e motivo de isolamento. Mas, caso se sinta assim, você não está desamparado. Da próxima vez que sofrer com ela ou a notar em um colega de equipe, procure aplicar as 15 estratégias sugeridas para superar esses sentimentos.
Para obter mais dicas sobre como ser um ouvinte ativo e participativo, leia o nosso artigo sobre como praticar a escuta ativa.